Veja o que você vai ver aqui :)
Namíbia é um país incrível que fica na África, um dos maiores do continente e vai surpreender você. Para nós foi uma surpresa boa conhecer a Namíbia de Norte a Sul, país super seguro para viajar, seja sozinho, seja em família.
Aqui você vai ver nosso roteiro completo neste país maravilhoso. Desde caminhar em uma das maiores dunas do mundo e quase desacreditar que aquela linda paisagem existe, até se encantar com muitos animais selvagens. Veja nosso roteiro e muito muito mais.
A África é um ótimo continente para ser explorado. Durante nossa viagem, além de fazer a Namíbia de norte a sul, nós também fizemos África do Sul e Ilhas Maurício. Todos os países foram incríveis e recomendo, todos eles são bem diferentes entre si.
Quais cidades conhecer na Namíbia e O que fazer em cada cidade
Sesriem
Nosso roteiro na Namíbia começou pegando o carro que alugamos em Windhoek, passamos no supermercado para fazer um estoque de água e trocar dinheiro e pegamos estrada para Sesriem. Lá que fica um dos cartões postais do país e um dos motivos que nos levou a querer conhecer esse país de paisagem tão peculiar.
O café da manhã e jantar era de frente para o deserto.
Sesriem é a porta de entrada para Sossusvlei e Deadvlei, deserto da Namíbia, lá que você vai conhecer as dunas mais famosas do país. Para conhecer você precisa pagar uma taxa NAD 80,00 ( 5,50 dólares) para o Namib Naukluft National Park, o maior game parque da África, são 50.000 metros quadrado.
Visitando as dunas 40, 45 e a Big Daddy
Visitamos pela manhã as famosas dunas 40, 45 e escalamos a maior delas, a Big Daddy, onde também se encontra o Deadvlei. A Duna 45 é famosa para assistir o nascer do sol , do topo você contempla esse espetáculo da natureza divina. Mas, atenção, para assistir o nascer do sol, você precisa está hospedado dentro do parque, uma vez que o parque só abre depois do nascer do sol.
Para contemplar o pôr do sol a duna famosa é a 40 ou Elim, mas também você precisa está hospedado dentro do parque, uma vez que o parque fecha durante o pôr do sol, ambos demora 1 hora pra subir, prepare “as canelas” e leve bastante água.
Lembrando que de maio a agosto é inverno na Namíbia e você precisa levar casaco para o nascer do sol e pôr do sol!
A divertida descida da Big Daddy para o Deadvlei
Embora fosse o primeiro dia, escalar a Big Daddy foi uma das melhores partes desta trip de duas semanas. O visual de lá de cima é simplesmente encantador, tem 380 m de altura. Esta escalada exige bastante esforço, na média as pessoas levam 1h e 40 minutos, nós conseguimos fazer em 1h e 10 minutos! uhuuuu
Dica: Vá o mais cedo possível para evitar o sol quente de rachar, tanto na cabeça, quanto no pé, caso não tenha botinhas de escalar. De preferencia vá de chapéu, leve pelo menos 2 litros de água e claro, muito protetor solar no corpo.
Primeira foto da esquerda é escalando a Big Daddy, as outras já no topo com o Sossusvlei e Deadvlei abaixo (aquele que parece um lago branco). A última foto sou eu tirando areia da bota depois de descer a Big Daddy, notaram que a penúltima foto sou só um pontinho no meio do nada?
De lá do alto o visual é muito rico, um horizonte formado por dunas e o Deadvlei logo abaixo. Aliás é por ele que quase todo turista vai embora, ao invés de voltar o mesmo caminho da escalada. Essa descida para o Deadvlei é feita em poucos minutos, uma descida divertida, correndo é melhor, mas prepare-se para encher o calçado de areia! hahaha
Deadvlei
O Deadvlei tem uma paisagem de outro mundo, é lá que ficam aquelas árvores secas, mortas, no meio do deserto, um dos cartões postais do país. Por mais que parece mentira que um deserto com árvores mortas seja lindo, é real e fica na memória.
Deadvlei quer dizer pântano morto, essa área onde se encontra essas árvores mortas já foi um lugar fértil por volta de 900 anos atrás, devido ao clima muito seco elas não se decompõem formando um contraste perfeito com o céu azul, o solo argiloso e o tom avermelhado do deserto!
Dica importante: Para conhecer as dunas no parque não precisa de carro 4×4, mas para chegar em Sossusvlei, Deadvlei e a Big Daddy sem carro 4×4, existe um estacionamento nos últimos 5 km e você tem a opção de ir andando ou pagar um shuttle que custa NAD 150,00 ( 10,00 dólares) por pessoa. Não recomendo ir andando, a areia é fofa, o caminho é longo, vai te deixar cansado antes mesmo de chegar no local, fora o sol quente, vai por mim!
A parada entre Sesriem para Walvis Bay
Depois de dois dias em Sesriem, seguimos em direção a Walvis Bay, cidade famosa pelos flamingos rosa e pela maior duna do país, Duna 7. Mas, decidimos fazer uma parada no caminho para descansar em um lindo lodge nas montanhas, em Constantia. Isso porque depois de uma manhã inteira caminhando nas dunas e no sol quente, pegar a estrada direto para Walvis Bay seria muito cansativo.
De Sesriem para Walvis Bay são mais de 4 horas em estrada de terra. No way! Hahaha… ao menos para nós.
Como ficamos em lodge, nós gastamos uma graninha boa, falarei mais sobre isso no tópico Tudo sobre hospedagem na Namíbia.
Nossa parada no lodge, no meio do nada, na montanha foi simplesmente incrível, presenciamos o nascer do sol da nossa cama, abrimos as cortinas e deitados mesmo, na cama, vimos o sol nascer, ficará na memória pra sempre!
Solitaire: a pequena vila dos carros antigos
Após o café da manhã no lodge, na montanha, seguimos estrada para Walvis Bay mas, antes uma paradinha rápida em Solitaire, uma vila no meio do nada, mas tem suas peculiaridades.
Para começar tem uma coleção de carros antigos abandonados, o que deixa a paisagem muito interessante e curiosa. Passando por perto não tem como não parar, os carros tornam o cenário digno de um filme de Hollywood, aproveite para se divertir e tirar fotos incríveis.
Para finalizar com esta vila de Solitaire, ela também é famosa pela torta de maçã! Tem uma padaria quase em frente aos carros antigos que vende esta torta. A padaria é meio velha e sem muito charme, mas tem lugar para sentar e a torta é boa mesmo, claro que não perderíamos a oportunidade de saber se fazia jus a fama. Ao lado tem também um posto de gasolina, que em se tratando de Namíbia é muito importante, às vezes, você roda horas sem passar por um posto para abastecer, sempre que encontrar um, faça um top up na gasolina.
A famosa torta de maçã, apesar da foto bem ruim (desculpe gente), a torta é boa mesmo 🙂
Walvis Bay
Após 4 horas na estrada bem ruim, chegamos em Walvis Bay, a estrada entre Sesriem e Walvis Bay é MUITO ruim, fizemos em 4 hrs porque estávamos em carro 4×4. Chegamos a tarde e fomos recebidos com um lindo litoral cheio de flamingos, cheio meeeesmo, havia uns 1000 flamingos para mais, super incrível!
Ficamos 2 noites em Walvis Bay, no primeiro dia tentamos tirar fotinhos com os flamingos, queríamos tirar de perto mas, ficou no sonho, eles fogem ao menor sinal de aproximação, eu diria que o máximo que chegamos perto foi uns 30 metros. Sim, esses flamingos são muito cautelosos e a natureza agradece.
Almoçamos, quase que jantar pois já era tarde em um restaurante de frente para o mar, escolhemos frutos do mar, afinal de contas essa região oferece tudo de mais fresquinho, pescado ali, na nossa frente! Logo após, fomos procurar o tal do pink lake que vimos em algum lugar na internet.
Veja como achar o lago rosa (pink lake):
Para achar o pink lake é só seguir a estrada da praia no sentido da mina de sal. Uns cem metros antes do portão da mina de sal tem uma entrada para a direita, pode entrar. Após 1 km fique olhando para seu lado esquerdo, você avistará o pink lake.
A verdade é que o pink lake não é um lago e não é uma atração turística, lá é um mineradora de sal, mas, por causa de uma foto na rede social, o lugar acabou ficando famoso e os turistas estão indo lá conhecer.
Para ver os leões marinhos na Cape Cross Seal Reserve
No segundo dia em Walvis Bay nós dirigimos até Cape Cross Seal Reserve, foram 2 horas na estrada para ver nossos amiguinhos. Foi o máximo ver os leões marinhos de pertinho, livres no seu habitat natural e como foi em dezembro, eles haviam acabado de ter filhotes, milhares de filhotes!
Cape Cross Seal Reserve é uma experiência que vale a pena colocar na lista, especialmente se você ama animais. Os leões marinhos ficam muito pertinhos dos turistas, nós tínhamos que desviar deles no caminho de onde estacionamos o carro até a passarela que te permite vê-los.
Agora prepare-se para o cheiro forte, cheira a peixe em decomposição e haviam muitos filhotes mortos. Os filhotinhos morrem por seleção natural, é normal que um terço ou mais ou menos 30% não sobrevivam.
Pagamos NAD 80,00(6,00 dólares) por pessoa.
Na volta de Cape Cross Sea Reserve – em duas partes
Parte 1 – Skeleton Coast (Costa dos Esqueletos)
A Costa dos Esqueletos é bem próximo a Cape Cross Sea Reserve. Da estrada mesmo você já consegue avistar um navio encalhado no mar. Essa costa na Namíbia é famosa pelos navios que acabavam naufragando devido a força do oceano, os portugueses chamavam de “as portas do inferno”.
Esta costa é muito interessante porque devido ao clima seco ou árido, quase não tem árvores, são mais de mil quilômetros de costa sem árvores.
Os nevoeiros são a melhor fonte de umidade do local e por isso, a parte onde mais tem vida é justamente a vida marinha.
O navio é real mas, apesar do esqueleto no chão parecer de humano, não é. Um local nos contou que ele montou com ossos de aves. Desculpe desapontá-lo, caro leitor 😉
Vale a pena fazer essa parada, não tem nada por lá, neste dia haviam dois homens que montaram o esqueleto e pediram trocado para tirarmos a foto. Demos um trocado para eles, foram educados e não insistentes.
Parte 2 – Andar nos quadriciclos é divertido
Na volta paramos para andar de quadriciclo(quad) na Duna 7, a maior duna da Namibia, cada um com um quad, não é permitido duas pessoas no quad.
Nesta segunda foto, o guia escreveu esta mensagem com pó de ferro, depois passou um imã bem pertinho e saiu tudo.
Escolha o passeio de no mínimo 45 minutos, porque os 15 primeiros minutos serve para se acostumar com o quad, tem muita curva e as dunas são bem alta, dá até um friozinho na barriga. No comecinho é até meio estressante fazer as curvas, parece que você vai cair do quadriciclo. Eu só relaxei depois de uns 20 minutos, fora que o dedo dói um pouco porque você fica meio tenso e acelerando com o dedo.
Mas, valeu de mais a experiencia, não deixe de ir, o visual nas dunas é incrível. Outra coisa legal é que vai um guia junto em outro quad, mostrando o caminho, é muito fácil se perder nas dunas.Pagamos NAD 450,00(30,00 dólares) por pessoa.
P.S. Voce pode fazer esse passeio tanto de Walvis Bay, quanto de Swakopmund.
Swakopmund
Essa cidade é onde os namibianos passam as férias e feriados, o clima la é mais ameno, tá sempre ventilado por ser no litoral e de fato senti um climazinho de cidade de férias, mais agitada, com muitos bares e uma galera mais jovem, tem bastante opção de restaurante na cidade, a arquitetura local é bem típica alemã, foi a mais diferente que vimos no país inteiro.
Pra quem não sabe, a Namíbia já foi colônia alemã e por essa razão eles também falam alemão, em Swakopmund isso foi bem claro pra gente, escutamos muito alemão e até o povo tem cara de alemão, interessante, né?
Indicação de restaurante:
Aproveitamos nossa passagem em Swakopmund e comemos no The Tug, um restaurante famoso e recomendado no TripAdvisor, bem na beira do mar. Comemos ostra de entrada e um peixinho de prato principal, super aprovado!
Outro restaurante super famoso e que merece nossa indicação em Walvis Bay é o The Raft. Visual show, ambiente gostoso, garçom super simpático, comida ótima e preço razoável (não é parceria, recomendo porque adoramos). Jantamos vendo os flamingos e pelicanos sobrevoando por perto, muito show!
Spitskolpe
Nossa próxima parada na Namíbia era Omaruru, mas antes, demos uma paradinha em Spitskolpe, um aglomerado de montanha em meio à planície do deserto. A formação rochosa tem mais de 700 milhões de anos.
Apesar de ter um camping lá, não tem muito o que fazer além de apreciar essa incrível formação rochosa. Se você optar por ficar hospedado por lá, saiba que tudo é muito rústico, existe um banheiro no camping mas, tudo é muito controlado em relação a água e energia elétrica, me parece que tem horário de funcionamento.
Outra opção, são alguns tours que partem de Swakopmund ou Walvis bay. Nós optamos por passar algumas horas lá, que por sinal estava MUITO quente e partimos para Omaruru, onde tem uma estrutura melhor.
Omaruru
Omaruru foi uma parada estratégica vindo de Walvis Bay, parando em Spitskolpe por algumas horas e conhecer o Povo San na manhã seguinte, já que chegamos só pra dormir. Sempre que planejar um roteiro na Namíbia, ponha em mente, as muitas horas na estrada.
Nosso hotel em Omaruru foi a melhor internet da nossa estadia, aproveitamos para salvar as fotos da viagem no Google Photos, aliás não conte com internet na Namíbia, nem hotel 5 estrelas tem internet rápida. Foi tenso porque se acontecesse qualquer coisa com os celulares, perderíamos todas as fotos, a internet é tao lenta que não estava salvando no aplicativo que usamos para guardá-las.
Povo San
Conhecer o povo San foi uma experiência fascinante. Pagamos NAD 150,00(10,00 dólares) cada para vê-los, pudemos tirar fotos e filmá-los, até dançamos com eles, foi muito show.
Nessa comunidade, eles fazem uma demostração de como eles caçam, pescam e contam a história deles, cantam e dançam, mas é meio que um show, o quero dizer é que eles não vivem mais daquela maneira, foi o que concluímos durante nossa visita.
Outra coisa interessante é poder comprar peças como colares e pulseiras que as mulheres San fazem, elas usam sementes da vegetação local. Imagine vestir um colar feito por uma tribo da Namíbia? A Karla não resistiu e comprou.
Para chegar ao povo San, partindo de Omaruru, pegue a estrada sentido Karibib e entre na direção D2315. Ande 50 km nesta estrada de terra e verá a placa San para o povoado.
Você pode assistir aos vídeos da gente dançando e cantando com eles no destaque Namíbia, salvo no perfil do Instagram @viajamosemuito, emocionante!
Saindo do povoado San, fomos direto para nosso penúltimo hotel, parada estratégica para conhecer a próxima, Himbas.
Escolhemos um hotel muito bom na cidade de Otjiwarongo, todo esse roteiro foi uma estratégia da Karla, ela não se baseou em nenhum blog, quando fomos não tinha muita informação em português sobre o país. A única referência que ela tinha foi um amigo que já havia ido na Namíbia mas, ele fez um roteiro diferente, então ela meio que planejou estrategicamente todas as paradas e no final deu tudo certo!
As Himbas
Na manhã seguinte fomos conhecer outro povoado, desta vez a Himba!!! Era um dos pontos mais esperado da viagem, não queríamos perder a oportunidade de conhecer essa comunidade tão “exótica”, digamos assim!
A Himba tem uma característica pelo cabelo e pele de tom avermelhado, isso se deve ao fato delas usarem uma pasta de manteiga, gordura e ocre vermelho chamado Otjize. Essa pasta protege elas do sol e também repele os insetos. No verão, a temperatura pode chegar a 45 graus.
A casa é feito de barro e esterco de vaca, ajuda a manter a temperatura durante os dias quentes e frios, eles dormem no couro de vaca ou cabra e o fogão é de barro.
Logo que chegamos elas ensinam como cumprimentar no idioma local, bem interessante, uma delas fez uma demostração, queimando umas plantas aromáticas e passando a fumaça no corpo, seria o perfume delas, elas não tem o costume de tomar banho, por conta da escassez da água.
Uma guia local que leva a gente no povoado, dizendo que é necessário porque ninguém fala inglês, afirmou que elas vivem lá. Ficamos na dúvida se elas vivem lá mesmo porque as casas eram muito pequenas e só haviam mulheres, segundo elas, os homens tinham ido caçar.
De fato a comunidade existe, atualmente são 10.000 que vivem no noroeste da Namíbia, ali perto mesmo de onde estávamos, mas apesar da guia e de uma delas afirmarem, concluímos que esse em que visitamos é somente para demonstração.
Himbas alegres
O que eu particularmente adorei foi a recepção delas, são bem humoradas e de sorriso fácil. Mas, não é aquela coisa forçada, sabe? Elas são atenciosas mesmo, apesar que para nossa sorte, não havia turista naquela hora. As atenções estavam voltadas para nós mesmo.
Pagamos NAD 300,00 (20,00 dólares), fica perto da cidade de Otjiwarongo, dirigimos até o local, seguimos as direções do google maps, fácil acesso de carro.
Safári na Namíbia
Uma coisa que não pode faltar na sua viagem na Namíbia é fazer um safári e o Etosha National Parque é o melhor e mais famoso game da Namíbia, são 114 espécies de mamíferos. Muito emocionante ver os animais selvagens de perto, livre, leve e solto, nós fomos dois dias seguidos, no primeiro com o nosso carro, no safari não é necessário carro 4×4, claro que é melhor porque as estradas são de pedra e bem esburacada.
Porém não demos muita sorte, o tempo estava um pouco nublado e havia chovido durante a noite, isso faz com que os animais não precisem ir até os reservatórios para beber água, nesses reservatórios que fica fácil achá-los, mesmo assim foi legal. Vimos alguns animais como zebra, girafa, um elefante bem de longe que usamos binóculos para ver e também vimos vários springboks bem de perto, eles parecem um viadinho.
A entrada custa NAD 80,00(5,00 dólares) por pessoa + NAD 10,00 (0,70 centavos de dólar)taxa de entrada do carro. O ticket vale para o dia todo, fomos de manhã cedo e voltamos à tarde.
No tour com guia é melhor
No segundo dia, contratamos o tour do lodge onde estávamos, foi bem mais caro mas, necessário porque nosso carro acabou quebrando no primeiro dia do safári, mas como diz o velho ditado, há males que vem para o bem, e veio mesmo. Foi ótimo, com o tour o jipe te deixa mais alto do que qualquer carro e isso é ótimo, ajuda a ver mais ao redor.
Somando a isso, o motorista é também guia e dá muita informação interessante sobre os animais. Além do mais, ele ainda sabe os melhores pontos onde os animais costumam ir. Quando ele cruza com outro guia, eles conversam entre si e um dá dica para o outro onde achar o leão, por exemplo, um dos mais difíceis de encontrar.
Gostei tanto que indico ir de tour mesmo que você tenha seu carro, essa dica vale ouro, ainda mais se você gosta de animais.
Custou 90,00 dólares para nós dois, safári do hotel.
O que não pode fazer no safari!
Uma curiosidade se você se preocupa com o bem estar dos animais selvagens. É totalmente proibido alimentar os animais e se fizer vai preso! Se algum maluco conseguir uma maneira de caçar, pegar a carne ou ovos de animais também vai preso, eles fazem uma vistoria completa na hora da saída do parque, em todos os carros, passamos por isso.
Agora acredite, nós vimos um sujeito ser preso! O motivo certo eu não entendi mas, parecia que ele foi pego com carne no carro. Também vimos uma família com crianças que estava na cara serem turistas, com a polícia a ponto de prender o pai da família porque no carro tinha uma geladerinha cheia de carnes, claramente ele estava hospedado dentro do parque.
Não deu para ver o final da história, mandaram a gente ir embora depois da revista no nosso carro, não sei se ele foi preso, mas a discussão entre o oficial e o pai de família tava tensa, o cara estava claramente alterado. Fica a dica se você ficar hospedado dentro do parque.
Mais do que fotos, uma lição de vida
Dica: Você pode se hospedar dentro do Etosha National Parque, eles tem opção de camping e também alguns lodges simples.
Na época, eu fiz uma pesquisa e comparando o preço do lodge que ficamos, que inclusive era bem pertinho do portão de entrada, não compensava, teríamos muito mais conforto ficando fora do parque, pagando praticamente a mesma coisa se estivéssemos dentro, num lugar bem inferior.
Então, quando for decidir a hospedagem, coloque na balança o que vale mais a pena pra você, porque a única diferença é que estando dentro do parque, você não tem hora pra entrar e sair!
As hospedagens na Namíbia
Se hospedar na Namíbia de norte a sul é um pouco caro sim. Provavelmente por isso, a maioria escolhe fazer camping, o que também é uma experiência bem legal, mas camping não é nossa praia.
Na capital Windhoek optamos por apartamentos simples, usamos para dormir quando chegamos porque nosso vôo chegou tarde da noite e também usamos para dormir quando voltamos para a capital para ir ao aeroporto no dia seguinte.
Nós fazemos nossas reservas com a Booking.com ou diretamente com os hotéis, porque alguns lodges não estão disponíveis no Booking.com. Pode parecer propaganda mas, nós sempre usamos a Booking.com por ser uma mão na roda, a Karla ganhou o status de Genious de tanto fazer reservas e deixar comentário do que ela achou do hotel!
Veja abaixo no nosso roteiro de hotéis cidade por cidade na Namíbia de norte a sul:
Hotel: Pelican Guesthouse 16 a 17 de dezembro. Cidade: Windhoek
Hotel: Sossusvlei Lodge 17 a 18 de dezembro. Cidade: Sesriem
Hotel: Moon Mountain Lodge 18 a 19 de dezembro. Cidade: Constantia
Hotel: Elilo Bed and Breakfast 19 a 21 de dezembro. Cidade: Walvis Bay
Passamos em Spiskolpe
Hotel: Omaruru Guesthouse 21a 22 de dezembro, fomos para San tribe. Cidade: Omaruru
Hotel: Village Botique Hotel 22 a 23 de dezembro. Cidade: Otjiwarongo
Hotel: Taleni Etocha Village 23 a 26 de dezembro. Cidade: Okaukuejo(Etosha)
Hotel: City Junction Luxury apartments dias 26 a 27 de dezembro. Cidade: Windhoek
Os lodges e o Taleni Etosha Village foram bem caros, principalmente quando comparado com os campings, que é o que a maioria escolhe fazer numa viagem a Namíbia.Mas sinceramente, eu digo que vale cada centavo, apesar de termos nosso blog, Instagram, página no Facebook nós pagamos tudo, então esta é mais uma razão para uma opinião totalmente sincera.
Até por ser caro é de se esperar um serviço maravilhoso, por exemplo o Sossuslei Lodge e o Taleni Etocha Village pertencem ao mesmo grupo, portanto tem estilos de hospedagem parecidos, apesar de ambos apresentarem uma atmosfera bem diferente um do outro. Porém o Sossusvlei Lodge foi perfeito em relação às refeições, o melhor de todos que estivemos.
Durante nosso jantar no lodge Taleni Etosha Village apareceu um kudu que vive lá solto. O lodge fica muito perto do parque nacional e por isso vimos alguns animais selvagens por lá.
Comida típica da Namíbia
Na Namíbia nós comemos muito, fomos tratados como reis. Em parte, graças ao hotéis em que ficamos que ofereciam ótimos buffet. O mais comum neste país é comer carne e eles gostam de fazer como se fosse churrasco, chama braai. Só que as carnes são na maioria exóticas.
Carne, muita carne
Imagine comer carne dos animais locais como zebra, órix, kudu, springbok, wildebeest e até mesmo carne de boi! Eu sei que isso pode gerar dois pensamentos, um é achar estranho e até absurdo comer animais assim digamos, diferentões.
Outro pensamento seria talvez de raiva por não existirem mais vegetarianos no planeta. Pois é, carne de boi é comum no Brasil mas, por lá esses animais não são nada exóticos, são o boi deles, digamos assim.
Pelo menos por enquanto, nós não somos vegetarianos e caso você também não seja, recomendamos experimentar. O sabor não é muito diferente da carne de boi maaass é diferente. O kudu, por exemplo é uma carne bem escura, tem um sabor mais forte e vai muito bem com vinho. Nós achamos a zebra a menos macia de todas, wildebeest também é saborosa.
Frutos do mar também é especialidade na Namíbia
Além das carnes, eles também gostam de trabalhar com os vegetais, pra quem é vegetariano e pra quem não é também. Outro carro chefe da culinária são os frutos do mar, como o país tem um grande litoral, camarão, peixe, lagostinha e ostras são fáceis de achar.
Por exemplo em Walvis Bay nós jantamos em um maravilhoso restaurante chamado The Raft, vi a indicação no TripAdvisor. Lá além da comida muito boa, nós comemos um prato chamado Fish Trio, foram 3 tipos peixes no prato. De entrada pedimos abacate com camarão, meu pai amado, que delícia!!! Essa entrada tem o nome de Avocado Marie-rose.
Aí para completar vem o visual, como o restaurante é em cima do mar, tem flamingos e até pelicanos voando por perto. Portanto, chegue um pouco antes do pôr-do-sol para aproveitar tudo isso!
Ficamos tão encantado com o restaurante que fiz questão de deixar minha avaliação no TripAdvisor. Nossa conta deu NAD 500,00, mais ou menos R$130,00. E tem mais uma coisa, o atendimento foi cinco estrelas, se você realmente for lá peça para ser atendido pelo Armando. Não sei se ele fala português porque só perguntei o nome dele no final, mas com esse nome, vai saber.
Os hotéis costumam ser bons na sobremesa
Além da famosa torta de maçã , que inclusive comemos em Solitaire, por causa da influencia alemã é fácil encontrar Apfelstrudel, feito de maçã também e outros bolos como o de chocolate, conhecido por Black Forest Cake, outro mais puxado para cultura africana é koeksisters, um bolinho frito com canela e mel.
Ao norte em Omaruru, o restaurante ao lado do nosso hotel foi simples, com um ambiente muito gostoso, bem natural. Por 350 rupees, mais ou menos R$95,00 nós comemos um prato de carne muito bom e bem farto. Foi um filé de Rump, mais uma taça de vinho e uma sobremesa para cada um, chamada chocolate volcano, pelo nome você já percebe que foi top!rs…
Cerveja local
Nós somos do time do vinho mas, para quem gosta de uma cervejinha, as mais populares da Namíbia são a Windhoek e a Tafel. Você provavelmente vai passar em Windhoek, a capital da Namíbia, então não deixe de ir no Joe’s Beerhouse.
Com um ambiente super descolado, você vai se maravilhar com esse bar, é enorme, tem estacionamento, é top excelência no TripAdvisor e fácil de achar com Google Maps. Ah, não é caro, comemos hambúrguer, tomamos vinho e lembro que saiu por volta de R$80,00.
Esse é o Joe’s Beerhouse, uma lanchonete descolada que vale parar para almoçar quando você estiver na capital Windhoek.
Windhoek
Ficamos pouco tempo na capital, quando chegamos do Etosha no final do dia e com fome, fomos no Joe’s Beerhouse, o bar é muito legal e vale a pena você acrescentar no roteiro(fotos acima).
No dia seguinte, fomos conhecer a Christ Church, igreja luterana, cartão postal da cidade. Bem na frente dela tem o Independence Memorial Museum, que apesar da entrada ser de graça, acabamos não entrando por falta de tempo.
Caso tenha interesse, todo os dias tem Free Walking Tour partindo às 9:00 da manhã do Chameleon Backpackers e Guesthouse e às 9h30 do Cramers Café, na Independence Avenue.
Na capital Windhoek existem alguns pontos bonitos para serem visitados, a foto da esquerda é o Independence Memorial Museum e o da direta, a Christ Church,uma de frente pra outra.
Carro: Como escolher o melhor e evite o problemão que tivemos!
A escolha do carro tem que ser um tanto cuidadosa e atender ao seu estilo de viagem. Nosso roteiro, por exemplo, foi rodar o país de norte a sul, na verdade começamos pelo sul. Partimos da capital Windhoek e fomos direto para Sesriem onde tem as dunas 45, a Bid Daddy e Deadlvlei. Depois fomos seguindo sentido o litoral e subindo para o norte até o parque Etosha.
Importante: para dirigir na Namíbia o cuidado precisa ser redobrado, além da mão ser inglesa(lado esquerdo), você cruza por muitos animais selvagens, vimos rinoceronte, macacos enormes, kudu, além das cabras, tudo na beira da estrada.
Os benefícios de um carro 4×4 na Namíbia de norte a sul
Como a maior parte das estradas na Namíbia são de terra, é preciso um carro com pneu largo, portanto um carro grande. Isso porque um carro normal tipo sedan, como um Toyota Corola, vai sofrer na estrada. Um carro que não é grande, não vai passar dos 50 km/h, na melhor das hipóteses, já um carro grande chega aos 80 km/h ou até mais. Quando digo carro grande, me refiro a picapes ou no mínimo um carro alto com pneu maior.
Quase não chove por lá, talvez seja um motivo que desestimule o governo a asfaltar as estradas de terra, pouco mais de 40 mil quilômetros de estrada de terra, contra pouco mais de 6 mil asfaltada. A parte asfaltada fica ao redor da capital e mais ao norte, já a região sul é praticamente toda em terra, deu para perceber isso depois de rodarmos a Namíbia de norte a sul.
Você pode ir com seu carro até o pé da duna
Na Namíbia tem que ir de picapes, nas estradas tem muitas pedras grandinhas e as picapes vencem essa barreira numa boa. Fora que em Sesriem, por exemplo, na entrada do parque onde tem a duna Bid Daddy e o Deadvlei, ou você usa um carro 4×4 ou paga para que o jipe do parque te leve lá. Essa carona sai por R$40,00 por pessoa.
Teve até um dos hotéis em que ficamos que exigia carro 4×4 para chegar até a recepção, o hotel em Constantia fica numa montanha e para quem não tem carro 4×4 eles buscam no estacionamento. O detalhe é que se você chega lá de carro pequeno vai ter que subir a pé um pedaço da montanha para avisar que chegou.
Então resumindo é isso, na Namíbia o ideal é uma picape se for conhecer o país dirigindo de norte a sul. Caso sua intenção seja conhecer só o Etosha National Parque, Walvis Bay e Swakopmund, a estrada é de asfalto, ou seja, qualquer carro.
Para as outras atrações, seria possível ir com carros pequenos, levando em consideração que vai balançar muito, vai demorar muito para chegar nos destinos e esteja preparado para trocar pneu em caso de furar, a probabilidade é grande!
Quanto custa encher o tanque de uma picape 4×4
Custa uma média de NAD 1000,00 para praticamente encher o tanque do carro, eu falo adiante de todos os custos do carro, detalhado no tópico Qual é o gasto de uma viagem para a Namíbia de Norte a Sul.
Agora como evitar o problemão que tivemos?
Como sempre fazemos, nós pesquisamos bastante e inclusive havia reservado um carro pela Hertz. Porém um amigo nosso que foi para a Namíbia esperou chegar lá para correr atrás de carro. Ele chorou demais por desconto e pediu um preço ainda mais baixo caso indicasse alguém, ele sabia que íamos logo em seguida, um mês depois dele e por esse motivo alugamos nesse lugar.
Como era indicação dele, eu confie e dei o meu cartão de crédito para bloquear a reserva em caso de acidente. Na verdade esse é um procedimento normal, mas se você está lá no país, eles passam seu cartão e não ficam com seu número. Como eu não tinha viajado ainda, eu dei meu número para reservar o carro porque ao contrário do meu amigo, nós gostamos de nos planejar e chegar no país com carro, hotel, tudo reservado.
Nos deram uma picape velha, tinha mais de cinco anos de uso, ok cinco anos pode não parecer muito mas, em se tratando de locadora de carro e num país como a Namíbia é sim. O vidro da frente tinha um trinco enorme e nos disseram que se quebrasse eles trocariam sem custo, mas e a dor de cabeça de esperar trocar, fora o susto de quebrar, caso acontecesse. Enfim, eles não tinham outro carro para nos entregar.
O barato que saiu mais caro
Alugamos o carro por 10 dias e depois, em Etosha, quase no final da viagem, o amortecedor do carro quebrou, a frente do carro baixou e não dava para dirigir, só bem devagar, quase parando. Logo no Etosha que precisávamos do carro para fazer o Safári e para piorar era dia 25 de dezembro e tudo estava fechado. Enquanto isso, tivemos que pagar (caro) para o hotel nos levar no safári, que acabou nem sendo um problemão porque nós adoramos que o motorista era também guia e explicava várias curiosidades dos animais e do parque.
Na entrega do carro
Na volta para devolver o carro, entrou um prego no pneu, mas dava para rodar, aconteceu que eu vi o prego e avisei na hora da entrega. Santa inocência Batman! A mulher da recepção disse que iria bloquear o meu cartão só para cobrir o custo de arrumar o pneu e que deveria ser uns R$50,00.
No final das contas eles bloquearam R$4.000,00 sem eu assinar nada, só com o número do meu cartão na mão. Quando vi em minha conta 2 dias depois entrei em contato e me disseram que o dono do local era o único que poderia devolver o dinheiro no meu cartão e ele só voltaria em 2 semanas! Meu querido leitor já deve estar vendo que isso não vai dar em boa coisa.
Quando esse cidadão voltou das férias, disse que o local que arrumaria o pneu só abriria na semana seguinte. Eu não sei para você mas, para mim se tinha alguma chance de eles estarem sendo sinceros, isso acabou nesta frase. Lá é que nem no Brasil, tem borracheiro em toda esquina, eu vi.
Continuando para finalizar a merda, na semana seguinte o dono disse que iria descontar o pneu. Aqueles R$50,00 mais o concerto do amortecedor, que segundo ele foi “apenas” R$1.000,00. Ainda disse que estava sendo bondoso porque não cobrou as peças.
Lição aprendida e registrada para você!
Em simples palavras, foi assim que fomos roubados na locadora de carros. A lição é não dar o número do seu cartão de crédito em hipótese nenhuma, jamais! De preferência alugue o carro com uma empresa de presença internacional e não local, porque se de alguma maneira #deuruim você tem para onde correr, a empresa tem uma reputação a manter. Já uma empresa local, mesmo que eles não sejam mal intencionados como foi a empresa que usamos, não há muito o que fazer seja lá qual for o problema ou mal entendido.
Se você for para a Namíbia, me mande um email que eu digo qual foi a empresa e dou mais dicas que você quiser. Não quero escrever o nome aqui porque eles não merecem nenhum tipo de propaganda. Dá para dizer que era uma empresa local com sede na capital Windhoek e o nome da empresa começa com Pro…”algumacoisa”.
Não vou guardar mágoa de jeito nenhum, Deus me deu saúde para trabalhar, ganhar o meu honestamente e dividir minhas histórias com gente interessada. Viva a vida e vamos viajar!
Pelo menos isso me rendeu, além de um aprendizado, mais uma história para contar aqui no blog! rs…
Qual é o gasto de uma viagem para a Namíbia
Bom, o gasto de uma viagem para a Namíbia de norte a sul não é barato, mas compensa. O país é maravilhoso, tem uma geografia de um jeito no sul e outra no norte. Com as maiores dunas do mundo, a vista surreal do Deadvlei, as praias com flamingos, jantar num restaurante com pelicanos gigantes voando à beira do mar, a reserva natural com leões marinhos e parques cheios de vida selvagem, o encontro fascinante com as tribos San e Himba que nos encantou e vai encantar você também. Essa terra deixa uma promessa, roubar seu coração.
No que se gasta mais em uma trip na Namíbia?
Vamos falar de gastos, o maior gasto que tivemos foi com os lodges. Para quem não sabe, lodges são hotéis luxuosos que apesar de estarem isolados, oferecem muito conforto. A diária para o casal passa dos cem dólares americanos. Mas, você tem a opção de ficar em hotéis mais simples ou até mesmo campings, a escolha da maioria, beeem mais em conta.
Tirando o Lodge o que custa mais?
1. Carro
Outro gasto forte é o carro, como já disse na Namíbia é meio que necessário um 4×4 mas é possível ir de carro menor sim, talvez o cansaço ou se você tiver num roteiro de poucos dias e muita coisa pra conhecer, não compense. O aluguel de um 4×4 não sai por menos de 900 dólares namibianos, ou mais ou menos R$250,00 por dia. É comum as empresas darem desconto quando aluga por mais de 10 dias. Peça pelo transfer, se alugar por mais de 10 dias, as empresas te pegam no aeroporto ou no hotel.
1.1 Abastecer o carro
Talvez você imagine que rodando o país inteiro vai precisar de muito combustível. Nós rodamos 3 mil quilômetros, dá para ir de São Paulo até São Luís no Maranhão nesta distância. Cada vez que parávamos no posto eram no mínimo 500 dólares namibianos ou R$140,00, isso é meio tanque. Não deixávamos o ponteiro baixar muito porque tem que rodar muito para achar um posto de combustível. Paramos 6 vezes para encher o tanque, isso deu mais ou menos R$800,00 de combustível durante os 10 dias.
2. Comer
Comer na Namíbia também não é muito baratinho, mesmo em restaurantes mais simples pagamos o equivalente a quase R$50,00 cada e restaurantes mais legais,pelo menos R$90,00 cada.
3. Passagem aérea
Geralmente não é muito barato chegar na Namíbia porque não existe voo direto, a ponte aérea mais comum é pela África do Sul, por isso a maioria faz a dobradinha, África do Sul e Namíbia. Nós sempre fazemos uma busca no site skyscanner.com para achar os melhores preços e quando achamos a passagem, fechamos diretamente com a cia aérea.
Como chegar e o que precisa
O aeroporto porta de entrada do país e por onde provavelmente você vai chegar, fica na capital Windhoek, o Hosea Kutako International Airport.
Brasileiro não precisa de visto permanecendo por 90 dias, portanto que o passaporte tenha uma validade mínima de 6 meses.
E não esqueça do Certificado de Vacina contra a febre amarela, ele é exigido nos países da África.
Melhor época pra ir
Você pode visitar o país em qualquer época do ano, entre abril e outubro a temperatura está mais amena e sem chuva, certamente vai precisar de casaco no deserto e litoral. Já em dezembro as temperaturas começam a subir e pode chover, mas, a verdade é que chove pouco por lá.
Nós fomos em dezembro, estava bem quente de norte a sul, só em Walvis Bay à noite, deu uma esfriadinha de leve, coisa q um casaquinho fino resolveu. O guia que nos levou ao parque nacional Etosha disse que ia tirar férias e iria para Walvis Bay porque a temperatura por lá é mais amena, aparentemente, alguns locais passam uma temporada nessa região para aliviar do calor intenso.
Dica de internet
Compramos um chip local no aeroporto, assim que nós chegamos, da empresa Aweh para 7 dias e custou NAD 40,00(menos de 3,00 dólares), a intenção era recarregar quando acabasse, mas ficamos sem internet, usando o Wi-Fi dos hotéis nos dias que restaram. Aliás, já falei e vou repetir, a internet na Namíbia é muito ruim, seja do chip, seja do Wi-Fi, não conte muito com ela.
Para usar a internet no aeroporto internacional Windhoek, é preciso acessar o PREMIUM BISTRO Wi-Fi. A senha está em uma placa na parede ao lado do caixa. É FREE!!!
É isso! Boa viagem!
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